A revolução das mídias digitais Autor: Fernando Tassinari
Vivemos em um mundo onde as marcas são moldadas em tempo real mais pelo que os consumidores comentam ao seu respeito do que por qualquer atividade que movimentem no mercado. Tudo isso é resultado, em especial, do constante desenvolvimento das mídias digitais, e as empresas mais antenadas estão conseguindo tirar proveito desse movimento. Prova disso é que, embora os investimentos em comunicação como um todo tenham se retraído em 2009, mais verbas foram alocadas para o digital. O investimento em marketing digital sofreu menos os efeitos da crise internacional, crescendo, no ano passado, 4%, após uma queda de 13% em 2008.
A crise fez com que a maior parte desses investimentos se concentrasse em veículos de alta eficiência, como mecanismos de busca, redes de anúncios, data brokers, painéis eletrônicos, trocas de anúncios e mídias sociais, que absorveram pouco mais de 50% do total das verbas para a área digital. As mídias sociais, por sinal, continuam em explosivo crescimento, que transcende toda a mídia e todas as plataformas, incluindo mobile e dispositivos de jogos. Segundo estimativa da comScore, empresa líder em mensuração em marketing digital nos Estados Unidos, em 2011 as mídias sociais deverão representar 11% do total do tempo on-line dos usuários de internet no mercado americano.